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quinta-feira, 7 de junho de 2012


A importância de realizar um estudo de caso e a formação acadêmica


A enfermagem, assim como qualquer outra ciência, prioriza o incentivo a educação permanente, uma construção do saber de forma progressiva, que almeja encontrar soluções para os problemas constante enfrentados na rotina diária de um profissional, seja ele de qualquer área.
As pesquisas de campo, os estudos de caso são sempre fontes riquíssimas de conhecimento, possibilitando o aprendizado da melhor forma possível, associando a teoria com a prática. Com o objetivo de conhecer o paciente integralmente, oferecendo subsidio para estudar a patologia, promover o plano de cuidado e sistematização da assistência, adequando-a para atender as necessidades do paciente.
Além de propiciar uma relação mais próxima entre enfermeiro e paciente, o estudo de caso proporciona um instrumento de pesquisa em campo, capaz de construir uma investigação empírica, possibilitando uma penetração na realidade social, com embasamento na literatura.
O estudo de caso é uma experiência que viabiliza ao enfermeiro diagnosticar, avaliar, acompanhar e intervir, buscando melhorias para sua clientela, bem como, favorece o desenvolvimento das competências e habilidades do estudante do curso de enfermagem.
De acordo com Martins (2008), estudo de caso é uma estratégia metodológica de se fazer pesquisa nas ciências sociais e nas ciências da saúde. Sendo considerada um dos métodos mais antigos de se fazer investigação cientifica.
Sendo assim, o estudo de caso é de fundamental importância porque tendo-se o conhecimento genérico sobre determinadas patologias/deficiências, conhece-se apenas a todos os indivíduos acometidos dessa situação.
Ter um sujeito como objeto de estudo, possibilita ao pesquisador um olhar individual sobre esse ser em especial, conhecer as particularidades e especificidades que cada um apresenta durante o processo de tratamento e que o particulariza dos demais.
Além disso, há a necessidade de se ter uma visão holística do quadro clínico e da sua evolução, definindo novos fenômenos patológicos quer seja para a melhora, piora, instabilidade ou óbito. É a oportunidade do estudioso ver como cada um responde, com seu histórico de saúde, seu percurso e o desfecho da patologia, o que diferencia cada paciente pois cada um sujeito é único.
Diante do exposto vale ressaltar que, esse tipo de pesquisa empírica e exploratória permite uma aprendizagem significativa, eficaz e científica aos estudantes/pesquisadores que durante essa experiência ampliam o seu leque de conhecimentos e possibilita a estes futuros profissionais uma atuação competente, segura, a fim de prestar uma assistência de enfermagem eficiente, efetiva e eficaz, garantindo aos seus pacientes um atendimento de qualidade.            

  








 REFERÊNCIAS

MARTINS, Gilberto Andrade. ESTUDO DE CASO: UMA REFLEXÃO SOBRE A APLICABILIDADE EM PESQUISAS NO BRASIL. Revista de Contabilidade e Organizações, São Paulo, v. 2, n. 2, p.8-18, 18 jan. 2008. Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rco/v2n2/02.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2012.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

O enfermeiro sempre foi caracterizado por ser responsável pela saúde do próximo que necessita desse cuidado. Mais atuar a profissão que é “cuidar” não é tão fácil como parece; para o profissional atuar de forma eficaz ele passa a ser responsável por tudo que envolve a instituição, setor, área em que se trabalha.
Independentemente da instituição, da especialização, do setor em que o profissional age, ele passar a carregar uma enorme carga, uma enorme responsabilidade; é uma carga horária de trabalho que deve ser cumprida, ações que devem ser planejadas, procedimentos a ser realizados e orientados para a equipe, enfim, é nessa corriqueira vida da enfermagem que nos debatemos com sua precarizações.
Hoje em dia a maior dificuldade de trabalho para muitos enfermeiros está relacionado ao salário baixo que é oferecido ao seu trabalho; mais cito um problema maior como dificuldade de trabalho nesta área , à precarização de um trabalho competente. Faz-se necessário atualmente, formação de enfermeiros com capacidade e visão para uma atuação multidisciplinar, na resolução de problemas que possam vir a existir; ter conhecimento para poder atuar com instrumentos e ferramentas que são disponíveis, sem perder tempo e o foco que é o cuidar.
As dificuldades são inúmeras diante qualquer área de trabalho, e na enfermagem não seria diferente; enfrentamos problemas com salário baixos, jornada de trbalho extensa, companheiros de profissão desqualificados, déficit de matérias e aparelhos para um bom desempenho em procedimentos, enfim, precarizações de trabalho. Então se o enfermeiro estiver sempre buscando conhecimentos, tiver a inteligência de se moldar e adaptar a situações existente, a conseqüência e de tentativas válidas para uma melhoria dessas dificuldades, claro que se faz necessário também quem o profissional corra atrás do que é da profissão por direito.


Flávia T.

A atuação enfermagem face ao processo de precarização do trabalho.


Mariana Cunha.

Nada é mais frustrante para um profissional, que se sentir limitado pelas dificuldades de uma prestação de serviço que não ofereça segurança tanto para a equipe profissional, quanto para quem utiliza o serviço, pela falta de suporte necessário no desenvolvimento de atividades que são essências para que se desenvolva um atendimento humanizado e acima de tudo com qualidade. Isso não se limita só a falta de valorização do profissional enfermeiro, mas também ao descaso das autoridades públicas em investir em saúde.
Com isso se torna cada vez mais impossível não reconhecer as falhas do sistema e a falta de postura dos profissionais  que se sujeitam a péssimas condições de trabalho, salário baixos, sobrecarga de serviços, falta de materiais, etc.
Todos esses problemas têm contexto histórico, pois a enfermagem era vista como uma atividade que não possuía fundamentos teóricos que a fundamentasse, visto que as atividades eram manuais e tecnicistas.
Tal processo de precarização da atividade  do enfermeiro tem se caracterizado ainda,sobretudo nesse início de século,por uma forte segmentação do mercado voltado para a profissão,implicando em um funcionamento da oferta de empregos e condições de exercício profissional que variam desde os espaços de grandes avanços tecnológicos às condições mais rudimentares de atuação profissional.

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Por: Daiana Nogueira



Sabe-se que no exercício da profissão, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, enfrentam grandes dificuldades. Toda a equipe depara-se com falta de infraestrutura das unidades de saúde, salários baixíssimos, ausência de um piso salarial e reconhecimento do seu trabalho.
Já são atualmente mais de 1 milhão de profissionais na categoria que se submetem à condição de atender a população, exercendo por vezes funções que nem são de sua competência, colocando em risco o diploma que adquiriu em pró de ajudar a sociedade que sofre por causa de um sistema de saúde precário e desumano.
A população é quem mais presencia o descaso da saúde pública no país, pois, profissionais trabalham desmotivados, sendo humanamente impossível prestar um trabalho de qualidade quando não são disponibilizada boas condições para a realização do mesmo.
A classe apenas tem visibilidade quando cometem grandes erros, custando a vida de um indivíduo, nada é relatado sobre as condições de trabalho ao qual são submetidos. A sobrecarga de trabalho, a péssima estrutura das unidades, piso salarial indefinido, expediente em mais de uma unidade, são fatores que contribuem para o desgaste físico e mental de um profissional que procura de todas as formas atender as necessidades de indivíduos com a saúde debilitada.
Portanto, a classe de profissionais de enfermagem, devem se unir para lutar e conquistar seus direitos como profissionais, adquirindo o respeito que a profissão merece, bem como todos os benefícios necessário para se trabalhar com dignidade e motivação para atender da melhor forma. 

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Geizy Machado

É de suma importância discutir o papel e/ou função dos profissionais da área de enfermagem diante das condições de trabalho oferecidas ou impostas a essa categoria, pois se trata de servidores que se dedicam, se doam a cuidar de pacientes e na maioria das vezes não são reconhecidos pelas atividades que desenvolvem.
Ao longo da história da saúde pública no Brasil a enfermagem enfrenta diversas situações-problemas que dificultam a prestação de serviços e o atendimento aos pacientes. Na atualidade os problemas têm se ampliado cada vez mais trazendo prejuízos tanto para os enfermeiros que sofrem diversas consequências em sua atuação, quanto à população que poderia ter um atendimento melhor e mais digno.
É possível listar várias circunstâncias que desencadeiam problemas na atuação das equipes de enfermagem e que resultam na precarização do trabalho: a falta de infraestrutura, medicamentos, equipamentos e recursos humanos nos hospitais têm sido indicadores agravantes que interferem na prática profissional dos enfermeiros.
Não se pode deixar de mencionar que o processo de precarização do trabalho em relação à atuação da enfermagem encontra-se atrelado a grande demanda de pacientes para a quantidade insuficiente de enfermeiros que os hospitais, postos ou centros de saúde pública possuem.
Além da carga horária excessiva e exaustiva de trabalho, muitos enfermeiros cumprem plantões em mais de uma unidade de saúde para “garantir um salário melhor”, pois o sistema de saúde vigente no país – SUS, gerenciado pelo do governo não oferece salários dignos que possam garantir uma jornada de trabalho menor e rentabilidade suficiente para que esses profissionais tenham saldo de tempo para se dedicar a capacitações (cursos e estudos) entre outras atividades que possam dar-lhes condições de desempenhar um serviço melhor e com mais segurança.
Contudo, os enfermeiros ainda sofrem um desgaste emocional mediante aos esforços, o cansaço físico e o estresse em ter que lidar com os variados de tipos de atendimentos e de pacientes. A cada procedimento há uma orientação diferenciada e tudo isso demanda um postura profissional repleta de atenção, compromisso e ética e para atuarem dessa forma o profissional acaba anulando suas inquietações, suas angústias em relação ao baixo salário e ao cenário de insuficiências de recursos em que estão inseridos para satisfazer as necessidades dos pacientes.
Diante das abordagens acima citadas, faz-se necessário que a área de enfermagem seja reconhecida devido a sua importância para a prevenção e manutenção da saúde pública, a partir de políticas que contemplem melhores condições para atuação desses servidores.


As principais medidas para minimizar a precarização da atuação dos enfermeiros são:
1.    A criação do plano de carreira que garanta a esses servidores salários adequados;
2.     A redução da jornada de trabalho;
3.    A contratação de mais profissionais para tentar garantir um melhor atendimento aos pacientes e menos excesso de trabalho a equipe de enfermagem;
4.    Oferecer equipamentos de segurança, cursos e treinamentos para reduzir os acidentes de trabalho em que estão expostos esses profissionais;
5.    Equipar as unidades de saúde de recursos materiais e humanos para que as atividades de enfermagem possa se desenvolver e coadunar em eficiência, satisfação e qualidade de vida e serviço para profissionais e pacientes.
Sabe-se que há inúmeras situações que dificultam a atuação da enfermagem e, por conseguinte acarreta problemas no gerenciamento dos serviços de saúde pública no país. Sabe-se também que várias ações poderão ser adotadas para diminuir os problemas circunstanciais que ocasionam a precarização do trabalho dos enfermeiros e que impedem melhores atendimentos, entretanto não é tão evidente que essas ações aconteçam em curto prazo, ou seja, imediato.
Sendo assim, é imprescindível que discussões como essas em torno da temática central desse texto sejam frequentes para que o sistema de enfermagem um dia possa contar com condições dignas de trabalho e, sobretudo para que essa profissão possa ser valorizada em suas múltiplas ações e funções, afinal exercer essa profissão é assumir um sacerdócio em cuidar de vidas.

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DIANTE DO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Jamile Moura



O enfermeiro tem uma alta carga horária durante sua jornada de trabalho, além das escalas extras e plantões para compensar o piso salarial que não é desejável, isso faz com que o profissional fique desmotivado trazendo desgaste físico, emocional gerando insatisfação e dificuldades nas relações interpessoais da sua vida cotidiana, essa sobrecarga de trabalho prejudica no deu desempenho.
 O excesso de atividades desempenhadas em uma unidade pelo profissional tendo que suprir todas as necessidades onde o número de pacientes é desproporcional para os profissionais havendo uma sobrecarga de acordo a demanda, não prestando os cuidados necessários aos pacientes onde há um desgaste e muitos acaba entrando em depressão entre outras complicações.
A enfermagem tem que lutar por um piso salarial estável e uma menor carga horária para desenvolver um melhor trabalho onde ele seja satisfatório para ambos, favorecer uma melhor estabilidade onde o trabalho seja desejável para o profissional desempenhar um bom exercício. 

ATIVIDADE 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DIANTE DO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Ana Luiza


A enfermagem atua em diversas áreas no mercado de trabalho, algumas delas exigem muito da disponibilidade e agilidade do profissional, acarretando um desgaste físico, emocional e econômico para o trabalhador. Diante disso a enfermagem encontra problemas para que sua assistência seja prestada com correta responsabilidade. A insegurança gerada pelo medo do desemprego faz com que as pessoas se submetam a regimes e contratos de trabalho precários, percebendo baixos salários e arriscando sua vida e saúde em ambientes insalubres, de alto risco (ELIAS; NAVARRO, 2006).
O piso salarial ainda é um dos principais motivos de preocupação para os trabalhadores da área, pois o projeto de lei que regulariza o piso salarial ainda está em tramitação. Com isso, os profissionais são "obrigados” a terem mais de um emprego para suprir suas necessidades econômicas. Enquanto o salário é baixo, a carga horária semanal ainda continua alta. Preocupando e desgastando mais ainda os enfermeiros.  A luta pela regulamentação da jornada de trabalho fortalece a enfermagem como profissão e conclama a sociedade a reconhecer que se trata de um trabalho que precisa de condições especiais para uma prática segura (PIRES et al., 2010).
 Outro problema que caracteriza a precarização do trabalho da enfermagem é o crescente numero de faculdades que formam enfermeiros, e com isso nota-se que algumas faculdades colocam pessoas despreparadas no mercado de trabalho,fato que  pode ser justificado pela má qualidade de ensino dessas instituições formadoras de profissionais enfermeiros e/ou descaso dos próprios alunos, prejudicando a reputação da enfermagem.
Sendo a enfermagem uma profissão de doação e responsabilidade, a sua assistência segura está sendo prejudicada pelos problemas que a classe tem que enfrentar, ocasionando assim desgaste laboral, preocupação por parte dos pacientes, erros de assistência, entre outros. Tendo uma necessidade de união da classe para fortalecer e lutar pelos seus direitos, além da responsabilidade que as instituições de ensino devem ter no preparo do profissional para assim ter uma assistência segura.



ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev. Latino-Am. Enfermagem,  Ribeirão Preto,  v. 14,  n. 4, ago.  2006 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692006000400008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  maio  2012.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692006000400008.

PIRES, Denise et al. Jornada de 30 horas semanais: condição necessária para assistência de enfermagem segura e de qualidade. Enfermagem em Foco, Santa Catarina, n. , p.114-118, 01 mar. 2010.