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segunda-feira, 28 de maio de 2012

ATIVIDADE 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DIANTE DO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Ana Luiza


A enfermagem atua em diversas áreas no mercado de trabalho, algumas delas exigem muito da disponibilidade e agilidade do profissional, acarretando um desgaste físico, emocional e econômico para o trabalhador. Diante disso a enfermagem encontra problemas para que sua assistência seja prestada com correta responsabilidade. A insegurança gerada pelo medo do desemprego faz com que as pessoas se submetam a regimes e contratos de trabalho precários, percebendo baixos salários e arriscando sua vida e saúde em ambientes insalubres, de alto risco (ELIAS; NAVARRO, 2006).
O piso salarial ainda é um dos principais motivos de preocupação para os trabalhadores da área, pois o projeto de lei que regulariza o piso salarial ainda está em tramitação. Com isso, os profissionais são "obrigados” a terem mais de um emprego para suprir suas necessidades econômicas. Enquanto o salário é baixo, a carga horária semanal ainda continua alta. Preocupando e desgastando mais ainda os enfermeiros.  A luta pela regulamentação da jornada de trabalho fortalece a enfermagem como profissão e conclama a sociedade a reconhecer que se trata de um trabalho que precisa de condições especiais para uma prática segura (PIRES et al., 2010).
 Outro problema que caracteriza a precarização do trabalho da enfermagem é o crescente numero de faculdades que formam enfermeiros, e com isso nota-se que algumas faculdades colocam pessoas despreparadas no mercado de trabalho,fato que  pode ser justificado pela má qualidade de ensino dessas instituições formadoras de profissionais enfermeiros e/ou descaso dos próprios alunos, prejudicando a reputação da enfermagem.
Sendo a enfermagem uma profissão de doação e responsabilidade, a sua assistência segura está sendo prejudicada pelos problemas que a classe tem que enfrentar, ocasionando assim desgaste laboral, preocupação por parte dos pacientes, erros de assistência, entre outros. Tendo uma necessidade de união da classe para fortalecer e lutar pelos seus direitos, além da responsabilidade que as instituições de ensino devem ter no preparo do profissional para assim ter uma assistência segura.



ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev. Latino-Am. Enfermagem,  Ribeirão Preto,  v. 14,  n. 4, ago.  2006 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692006000400008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  maio  2012.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692006000400008.

PIRES, Denise et al. Jornada de 30 horas semanais: condição necessária para assistência de enfermagem segura e de qualidade. Enfermagem em Foco, Santa Catarina, n. , p.114-118, 01 mar. 2010.


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