ATIVIDADE 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DIANTE DO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
Ana Luiza
A enfermagem atua em diversas áreas no
mercado de trabalho, algumas delas exigem muito da disponibilidade e agilidade
do profissional, acarretando um desgaste físico, emocional e econômico para o
trabalhador. Diante disso a enfermagem encontra problemas para que sua
assistência seja prestada com correta responsabilidade. A insegurança gerada
pelo medo do desemprego faz com que as pessoas se submetam a regimes e
contratos de trabalho precários, percebendo baixos salários e arriscando sua
vida e saúde em ambientes insalubres, de alto risco (ELIAS; NAVARRO, 2006).
O piso salarial ainda é um dos principais
motivos de preocupação para os trabalhadores da área, pois o projeto de lei que
regulariza o piso salarial ainda está em tramitação. Com isso, os profissionais
são "obrigados” a terem mais de um emprego para suprir suas necessidades
econômicas. Enquanto o salário é baixo, a carga horária
semanal ainda continua alta. Preocupando e desgastando mais ainda os
enfermeiros. A luta pela regulamentação
da jornada de trabalho fortalece a enfermagem como profissão e conclama a
sociedade a reconhecer que se trata de um trabalho que precisa de condições
especiais para uma prática segura (PIRES et al., 2010).
Outro
problema que caracteriza a precarização do trabalho da enfermagem é o crescente
numero de faculdades que formam enfermeiros, e com isso nota-se que algumas
faculdades colocam pessoas despreparadas no mercado de trabalho,fato que pode ser justificado pela má qualidade de
ensino dessas instituições formadoras de profissionais enfermeiros e/ou descaso
dos próprios alunos, prejudicando a reputação da enfermagem.
Sendo a enfermagem uma profissão de doação e
responsabilidade, a sua assistência segura está sendo prejudicada pelos
problemas que a classe tem que enfrentar, ocasionando assim desgaste laboral,
preocupação por parte dos pacientes, erros de assistência, entre outros. Tendo
uma necessidade de união da classe para fortalecer e lutar pelos seus direitos,
além da responsabilidade que as instituições de ensino devem ter no preparo do
profissional para assim ter uma assistência segura.
ELIAS, Marisa Aparecida;
NAVARRO, Vera Lúcia. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de
vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem
de um hospital escola. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão
Preto, v. 14, n. 4, ago. 2006 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692006000400008&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 27 maio 2012.
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692006000400008.
PIRES, Denise et al. Jornada de 30
horas semanais: condição necessária para assistência de enfermagem segura e de
qualidade. Enfermagem em Foco,
Santa Catarina, n. , p.114-118, 01 mar. 2010.
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