Mariana Cunha.
Nada é mais frustrante
para um profissional, que se sentir limitado pelas dificuldades de uma
prestação de serviço que não ofereça segurança tanto para a equipe
profissional, quanto para quem utiliza o serviço, pela falta de suporte
necessário no desenvolvimento de atividades que são essências para que se
desenvolva um atendimento humanizado e acima de tudo com qualidade. Isso não se
limita só a falta de valorização do profissional enfermeiro, mas também ao
descaso das autoridades públicas em investir em saúde.
Com isso se torna cada
vez mais impossível não reconhecer as falhas do sistema e a falta de postura
dos profissionais que se sujeitam a
péssimas condições de trabalho, salário baixos, sobrecarga de serviços, falta
de materiais, etc.
Todos esses problemas
têm contexto histórico, pois a enfermagem era vista como uma atividade que não
possuía fundamentos teóricos que a fundamentasse, visto que as atividades eram
manuais e tecnicistas.
Tal processo de
precarização da atividade do enfermeiro
tem se caracterizado ainda,sobretudo nesse início de século,por uma forte
segmentação do mercado voltado para a profissão,implicando em um funcionamento
da oferta de empregos e condições de exercício profissional que variam desde os
espaços de grandes avanços tecnológicos às condições mais rudimentares de
atuação profissional.
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