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segunda-feira, 28 de maio de 2012

A atuação enfermagem face ao processo de precarização do trabalho.


Mariana Cunha.

Nada é mais frustrante para um profissional, que se sentir limitado pelas dificuldades de uma prestação de serviço que não ofereça segurança tanto para a equipe profissional, quanto para quem utiliza o serviço, pela falta de suporte necessário no desenvolvimento de atividades que são essências para que se desenvolva um atendimento humanizado e acima de tudo com qualidade. Isso não se limita só a falta de valorização do profissional enfermeiro, mas também ao descaso das autoridades públicas em investir em saúde.
Com isso se torna cada vez mais impossível não reconhecer as falhas do sistema e a falta de postura dos profissionais  que se sujeitam a péssimas condições de trabalho, salário baixos, sobrecarga de serviços, falta de materiais, etc.
Todos esses problemas têm contexto histórico, pois a enfermagem era vista como uma atividade que não possuía fundamentos teóricos que a fundamentasse, visto que as atividades eram manuais e tecnicistas.
Tal processo de precarização da atividade  do enfermeiro tem se caracterizado ainda,sobretudo nesse início de século,por uma forte segmentação do mercado voltado para a profissão,implicando em um funcionamento da oferta de empregos e condições de exercício profissional que variam desde os espaços de grandes avanços tecnológicos às condições mais rudimentares de atuação profissional.

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