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domingo, 6 de maio de 2012

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo


Objetivo: Refletir sobre a ação interativa entre a enfermagem e o ser humano cuidado
Atividade: Individual
Prazo: postar até 14/05 (segunda)
Procedimentos: Fazer um comentário do parágrafo abaixo como uma postagem no próprio blog. O aluno deve Identificar pelo menos seu primeiro nome. O comentário deve ser reflexivo e original. Se copiar trechos da internet mencione a fonte. Se utilizar sites ou livros mencione.
" O cuidar envolve verdadeiramente uma ação interativa. O ato de cuidar na enfermagem estabelece uma relação muito próxima, íntima muitas vezes, de contato físico intenso e permeado por várias sensações e sentimentos.
Essa atuação diretamente sobre o corpo do outro, faz com que os alunos de enfermagem entrem em contato com a intimidade do cliente" (Lima e Brêtas, 2006)

Com base nesse parágrafo, como você, estudante de enfermagem, percebe o corpo do outro?





*Resposta dos alunos nos comentários.

14 comentários:

  1. Respostas
    1. Leticia Rosa Muniz

      O cuidar na enfermagem visa promover um diálogo, desta forma o profissional irá entender e compreender as colocações do paciente, gerando uma relação de confiança entre o profissional - paciente - família.
      Através desta conversa é possível identificar as necessidades apresentadas pelo mesmo; tornando assim, não apenas uma relação de profissionalismo, mas quando exerce a função com amor e dedicação, o envolvimento entre o profissional e o cliente torna-se mais eficiente.

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    2. Elaine Gomes

      O cuidado na enfermagem vem de dedicação e respeito, originado do ouvir, do olhar, da interpretação, do sofrimento humano, tentando amenizar a situação, o enfermeiro promove o conforto de forma holistica com a arte do cuidar, transmitindo desta forma segurança e confiança para o paciente.
      Segundo a autora Waldow (2001) a uma inquietação, na questão do cuidar, sendo necessário desenvolver interesses de uma responsabilidade , uma preocupação, um afeto, o qual inclui o educar, consequentemente auxiliando na orientação do auto cuidado e na cura do paciente.

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  2. Nailde Almeida

    O cuidar é um ato que requer muito amor, dedicação, compreensão, responsabilidade e coragem . Eventualmente o cuidado é demonstração da afetividade, paciência , carinho e respeito por parte do corpo da enfermagem com o paciente e para desenvolver um bom trabalho é necessário uma entrevista de qualidade sendo assim adquirir confiança, e inter relação entre ambas as partes podendo realizar suas atividades atribuída ao enfermeiro com o exame físico que possibilita o bem estar, a redução da dor e a restauração da pessoa necessitada.

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  3. Daiana Nogueira

    O cuidado com o ser humano na sua totalidade, configura-se uma premissa básica da enfermagem. Assim, esses cuidados são ações sistematizadas, respaldadas em conhecimentos científicos com o intuito de reestabelecer o indivíduo as suas condições normais de vida.
    Os seres humanos são dependentes uns dos outros, desde o momento que nascem até a idade adulta, e nos momentos finais de vida. Necessitam de uma relação mútua de ajuda, pautada pelo afeto e respeito ético moral, fundamentada na interação a partir da comunicação, levando em consideração respeito e responsabilidade.
    Cuidar do outro, do seu corpo, concede a enfermagem uma grande intimidade com o paciente, mesmo que este seja deveras tímido e não esteja disposto a colaborar. A intimidade que se adquire nas ações do cuidar, fortalece os laços entre cuidador e o ser cuidado, aumentando o nível de confiança para com o profissional.
    A enfermagem cuida do corpo do paciente em todos os momentos, seja em vida, com cuidados para proporcionar medidas de conforto e restabelecimento da saúde do indivíduo ou com cuidados pós-morte, preparando o corpo para ser velado e enterrado de acordo com as vontades do individuo relatas em vida, ou como a família decidir.
    A enfermagem por diversas vezes lida com o corpo nu do paciente seja de forma parcial ou total, sendo imprescindível o respeito e a manutenção da dignidade humana. Os profissionais devem adotar uma postura e uma conduta de responsabilidade na exposição do paciente hospitalizado, afim de preservar as suas intimidades já tão exposta para a equipe responsável.
    Ao cuidar de alguém deve-se levar em consideração que o individuo é um ser único, que podem compartilhar de uma mesma patologia, porém responder de formas diferentes a um tratamento. Dessa forma, faz-se necessário refletir que cuidar de indivíduos, requer dedicação, zelo e elaboração de um plano de cuidados único para cada ser, respeitando suas peculiaridades e limites.

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  4. Carina Damasceno

    A enfermagem seguindo a filosofia de Florence Nightingale sobre o cuidar, manter e restaurar a saúde, se insere como arte e ciência no processo saude-doenca.
    Durante o cuidado em enfermagem, há uma reflexão sobre as necessidades e valores do paciente, o qual deve ser mantido sobre o sigilo profissional, de acordo com a ética da profissão.
    O ato de cuidar proporciona ao enfermeiro a percepção de pensamentos e sentimentos do paciente, envolvendo sua intimidade nas dimensões físicas, psicológicas, sociais e espirituais.
    Neste sentido, o paciente é explorado em sua totalidade, para avaliação, diagnostico e plano de cuidado. Essa assistência torna-se um procedimento individualizado, envolvendo relacionamento terapêutico, afeto, técnica, conhecimento cientifico e humano.
    Estes aspectos geram um desafio para os estudantes de enfermagem, pois, em aproximação e contato com a intimidade do paciente, proporciona sentimentos de angustia, medo, insegurança e vergonha.
    Embora tais desafios possam se tornar impasses, o estudante deve manter seu papel de futuro profissional cuidador da área de saúde, com autonomia, responsabilidade, comunicação e educação em saúde, para assim suprir as necessidades de cada individuo.

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  5. A condição de enfermidade gera sentimentos como incapacidade, dependência, insegurança e sensação de perda do controle sobre si mesmo. Os doentes encaram a hospitalização como fator de despersonalização por reconhecerem a dificuldade para manter sua identidade, intimidade e privacidade. O ambiente hospitalar é estressante por diversos fatores, essencialmente ao doente, por perder o controle sobre os que o afetam, e dos quais depende para a sua sobrevivência. Além disso, a internação é angustiante por evidenciar a fragilidade a que estão sujeitos, devido à exposição emocional e física.
    A enfermagem não pode ignorar que, ao cuidar do doente, toca-lhe o corpo e o expõe, muitas vezes sem pedir autorização, adotando uma postura de "poder" sobre o corpo de outrem. O doente pouco questiona essa invasão porque, na sua percepção, ela é necessária para sua recuperação, porém demonstra constrangimento, vergonha e embaraço.
    A invasão do território e do espaço pessoal fere a dignidade do indivíduo. A privacidade é uma necessidade e um direito do ser humano, sendo indispensável para a manutenção da sua individualidade. No entanto, é importante ressaltar que o Capítulo IV ¾ DOS DEVERES do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, preconiza que o enfermeiro deve: "Art. 27- Respeitar e reconhecer o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa, seu tratamento e seu bem estar. Art. 28- Respeitar o natural pudor, privacidade e a intimidade do cliente". Ao mesmo tempo, o enfermeiro tem que reconhecer que o paciente possui: "o direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde. Tem o direito a um local digno e adequado para seu atendimento, o direito a manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação e higiênicas, quer quando atendido no leito, no ambiente onde está internado ou aguardando atendimento"
    A enfermagem muito tem se desenvolvido no processo de cuidar, acreditando que é a arte e a ciência de cuidar, ou seja, “é gente que cuida de gente”. Na verdade, cuidar é muito mais que um ato, é uma atitude de "ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro", exigindo compromisso dos profissionais enfermeiros para com o semelhante. A enfermagem não pode nem deve dimensionar só a doença, mas o indivíduo como um todo, o qual, por estar doente precisa de cuidado pessoal e especial.
    Portanto cabe a cada um estabelecer no processo de enfermagem prioridades no que diz respeito ao cuidado com próximo, ter sensibilidade e agir sempre com o outro como você desejaria que agissem com você.

    MARIANA CUNHA

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000300018

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  6. Ana Luiza

    O cuidar de maneira geral é uma relação de ajuda, onde o cuidador deve ter principalmente respeito com o ser a ser cuidado. Os alunos de enfermagem aprendem que o cuidado deve ser prestado de maneira a observar a individualidade de cada paciente, respeitando suas opiniões e necessidades, lembrando que tudo isso deve ser feito com base no cuidado do ser humano na sua totalidade, mantendo sempre o respeito.
    O paciente hospitalizado, a depender da sua patologia, fica dependente de um cuidado mais integral. Quando um profissional de enfermagem presta cuidado à este paciente, é necessário conhecer não somente a sua patologia, mas também o paciente em si, criando uma relação de afeto mas com respeito. Essas duas palavras, afeto e respeito, são importantes para que o tratamento do paciente seja menos angustiante. Pois quando se está no ambiente hospitalar o paciente está numa posição de certa dependência. O cuidado prestado necessita de muito respeito entre o enfermagem e paciente, pois há uma grande exposição física e emocional do ser que está cuidado. E a enfermagem não pode ignorar os sentimentos e sensações do paciente, e mais uma vez o respeito se torna ferramenta fundamental para um bom cuidado.
    A intimidade que o enfermeiro tem com o seu cliente deve ser na verdade dosada. É a questão de pedir licença ao tocar o paciente e não manipular seu corpo como se fosse um objeto, informar sobre o procedimento que vai ser realizado, ter um diálogo sobre seu estado de saúde, é garantir através de palavras e gestos que o cuidado que está sendo prestado é para a melhora do quadro clinico do doente, é dizer obrigado, ter a capacidade e não se envergonhar de pedir desculpas se os limites foram ultrapassados. Em resumo, é o profissional fazer aquilo que gostaria que fosse feito com si próprio, ou seja, é se por no lugar do outro, e pensar se é daquele jeito que eu (profissional enfermeiro) gostaria que me tratassem.

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  7. Geizy


    Cuidar é um ato consciente de amor, ajuda: é educar para a liberdade,auxiliar nas horas em que o sujeito necessita para voltar a caminhar sozinho,é respeitado pela individualidade como ser único e ser do mundo,que tem uma historia e que faz a sua historia colocando os seus conhecimentos,sua arte a serviço de quem dele necessita (WALDOW, 2001).

    De acordo com Waldow ( 2001 ) É uma forma de relaciona-se com o outro,compreendendo a si mesmo e conseqüentemente o outro,respeitando a individualidade de cada um .Para prestar o cuidado é necessário que saibamos nos cuidar (amar) primeiramente.Se isso ocorrer ,o cuidado ao outro ocorre com mais espontaneidade,simplicidade acima de tudo,mais profundo e completo.
    O cuidado em enfermagem, abrange uma gama de atividades muito extensa, tais como anamnese,exame físico, diagnostico e prescrição de enfermagem,e muito dessa assistência colocar o o doente em situação de nudez e exposição do seu corpo de sua intimidade.
    A enfermidade gera para o individuo sentimento de insegurança, dependência, medo, incapacidade e , o que não é fácil e nem sempre confortável para o cliente, que se sentir na dependência de outras pessoas e profissionais de saúde para realizar,procedimentos dos mais simples como higiene corporal e estética , como também os mais complexos como uma sonda retal e vesical, que de certa maneira deixar o doente exposto e muitas vezes constrangido.
    Por esta razão os estudantes e enfermeiros, devem estar atentos sempre em pedir autorização ao paciente e familiar e orientar quanto ao procedimento e a necessidade do mesmo,devendo resguardar ao máximo a privacidade do paciente com o uso de biombo, fechar portas e janelas , pedir se for da vontade do doente que acompanhantes se retirem para que o cliente se sinta mais à-vontade e mais seguro, se possível pedir ao paciente que colabore ,participe do banho ,principalmente se ele tiver autonomia e condições de realizar sua higiene intima,evitando assim com que o mesmo não fique envergonhado e diminuindo o stress que essa situação pode muitas vezes causar.
    O enfermeiro e estudante deve sempre ter um olhar e um cuidado humanizado, holístico, respeitando a individualidade,particularidade e necessidade de cada individuo,devendo estar apto e baseado em conhecimento cientifico e prático ,para poder assim prestar uma assistência de qualidade.
    Como estudante de enfermagem e excitando em estagio o cuidado ou seja a assistência a pacientes que necessitam de cuidados mais específicos e que expõem seus corpos e suas partes intimas ainda não me encontro em situação muito confortável,pois sempre acabo me colocando no lugar do doente e sei o quanto é constrangedor ,invasivo, expor nossa intimidade para uma pessoa estranha, que não tem nenhum grau de parentesco e afinidade ,então imagino como é difícil para o paciente ,por essa razão respeito e tenho ética ,sendo o mais discreta possível e tentando fazer com que o doente possa se sentir confiante , seguro , menos envergonhado e retraido em relação ao procedimento e a necessidade de sua realização para melhora do seu tratamento e de sua recuperação.

    REFERÊNCIA

    WALDOW, Vera Regina. Cuidado humano: o resgate necessario. 3. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001. 103 p.

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    1. Parabéns! Sou profissional de Sa´de a 7 anos e e dessa maneira que vejo e sinto.

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  8. Jamile


    “Cuidado humano consiste em uma forma de viver, de ser, de se expressar. È uma postura ética e estética frente ao mundo. È um compromisso com o estar no mundo e contribuir com o bem-estar geral, na preservação da natureza, na promoção das potencialidades e da dignidade humana e da nossa espiritualidade; é contribuir na construção da história, do conhecimento, da vida” (WALDOW, 2004).
    Define-se o processo de cuidar da seguinte maneira: “desenvolvimento de ações, atitudes e comportamentos com base em conhecimento científico, experiência, intuição e pensamento crítico, realizados para e com o paciente / cliente / ser cuidado no sentido de promover, manter e/ou recuperar sua dignidade e totalidade humanas (WALDOW, 2004).
    O cuidado deve ser prestado de maneira humanizada e individualizada, atendendo as necessidades do paciente porque cada um tem suas peculiaridades, respeitando levando em conta a ética profissional não expondo ambas as partes. O profissional não deve expor o paciente e sim, oferecer o máximo de conforto e privacidade promovendo uma recuperação satisfatória.
    A enfermagem exerce o exercício do cuidar, onde o profissional tem que ter conhecimento científico e teórico para desenvolver um bom plano de cuidado sabendo lidar com diferentes situações, onde cada indivíduo recebe individualmente o cuidado prestado pelo cuidador a depender das necessidades vitais do paciente o profissional irá ajudar e suprir as suas dificuldades.
    O cuidador tem que ter tempo, atenção, respeitar, favorecer conforto, ter competência e ética, sabendo preservar a integridade e o corpo do paciente não deixar o paciente exposto fisicamente causando um constrangimento e desconforto para ambas as partes, assim haverá um confiança e dialogo em partes.
    Quando for ser realizado um procedimento invasivo o profissional tem que tomar algumas precauções para não expor o corpo do indivíduo, deixando-o de maneira confortável e segura evitando situações desagradável, e sim fazer o uso de biombo, cobrir o corpo e expor só o locar a ser realizado o procedimento explicar o procedimento ao paciente havendo uma parceria.
    Nós quanto futuros enfermeiros devemos olhar o paciente como um ser ao todo suprindo as suas necessidades adquirindo respeito e confiança e passando-a, através da postura diante do cliente tendo competência e conhecimento nos processos realizados além da ética profissional, dando atenção, conforto preservando a integridade do paciente.
    O enfermeiro tem que respeitar e preservar o corpo a não ser exposto de maneira insignificante, porque é um ser que necessita de cuidados vitais a ser prestados nós dando confiança de manipular seu corpo. Devemos expor o mínimo possível a maneiras desconfortável do corpo do paciente preservando sua integridade física, fazendo uso de acessórios que contribui para uma boa relação entre ambos.
    Desde então se todos profissionais tomassem algumas medidas de precauções relevantes a enfermagem seria vista com outro olhar, não sendo do jeito que é repetindo os mesmos erros deixando de buscar novos horizontes fazendo a diferença.

    REFERÊNCIA:

    WALDO, Vera Regina. O Cuidado na Saúde: As relações entre o eu, o outro e o cosmos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2004. 159176 p.

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  9. O profissional/ estudante de enfermagem é caracterizado pelo seu papel fundamental na saúde do próximo, que se dá pelo “ato de cuidar”. O cuidar humanizado é muito mais que medicar um individuo, é necessário uma total dedicação, buscando conhecer o corpo do outro.
    O enfermo, quando vai em busca de um profissional de saúde, além de seus sinais/sintomas/patologia, trás consigo o vontade de ser cuidado e ser livrado daquele sofrimento que está presente, e por sua vez o ENFERMEIRO tem por obrigação de fazer o seu verdadeiro papel e ser humano com aquela pessoa; ela não esta ali desejando ser só mais um doente ou um ocupante de um dos leitos da instituição, muito menos estudamos para sermos um profissional frio, sem respeito ao próximo. Conhecer o paciente não significa tratar um caso; o significado é, conversar, interagir com ele como se fosse uma pessoa familiar, entender todas suas necessidades físicas, sociais, psicológicas. É conhecer “todo” seu paciente, é cuidar dele como todo.

    “A relação de ajuda, para os cuidadores e seres cuidados, se expressa no envolvimento (...) O cuidador se torna uma referencia para o outro. Alguém que ele pode confiar e buscar quando necessário.” (WALDOW, 1998,p.209-224).



    Refereência:

    WALDOW, Vera Regina; MEYER, Dogmar EsterMann; LOPES, Marta Júlia Marques (Org.). Mascos da Diversidade: Saberes e fazeres da enfermagem contemporânea. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.


    Flávia T.

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